Um dos objetos mais utilizados em equipamentos eletrônicos é o LED. Podemos encontrá-lo facilmente nos controles remotos, em números digitais, informando quando equipamentos estão ligados, etc. LED é uma abreviatura do seu nome em inglês, que quer dizer Light Emitting Diode, mas traduzindo podemos chamá-lo apenas de Diodo Emissor de Luz.
Podemos dizer que o LED é basicamente uma lâmpada, embora seja bem diferente pelo fato de não possuir filamento, de não queimar e nem aquecer, pois emite luz e se ajusta com facilidade a circuitos elétricos.
O LED é um diodo semicondutor da espécie mais simples existente, pois é iluminado somente pelo movimento de elétrons. Para entendermos melhor, um semicondutor é um material com capacidade variável de conduzir corrente elétrica.
Nos casos citados, a luz é emitida por uma junção p-n, funcionando como um diodo emissor de luz. A junção p-n é um cristal semicondutor que foi dopado em uma região com uma impureza doadora e em uma região vizinha com uma impureza aceitadora. Esse tipo de junção está presente na maioria dos dispositivos semicondutores.
A dopagem é o processo de adição de átomos, chamados de impurezas, de outro material ao semicondutor. Assim, os semicondutores dopados podem ser de dois tipos: tipo n e tipo p. Os semicondutores dopados com átomos doadores são chamados de semicondutores tipo n. Os semicondutores dopados com átomos aceitadores são chamados semicondutores tipo p.
Os LEDs comerciais projetados para emitir luz visível são em geral feitos de arsenieto de gálio e arsenieto fosfeto de gálio. Assim, usando diferentes proporções de arsênio e fósforo e outros elementos, como o alumínio, é possível fabricar LEDs que emitem luz de praticamente qualquer cor, incluindo o infravermelho.
