Bomba atômica

A bomba atômica é uma arma de destruição em massa que utiliza a energia da fissão nuclear para criar explosões extremamente poderosas, com efeitos em longo prazo devido à radiação.

Explosão de uma bomba atômica em um ambiente aquático.
Os efeitos da explosão de uma bomba atômica podem ser percebidos a quilômetros de distância.

 A bomba atômica é uma arma de destruição em massa que utiliza a energia liberada pela fissão nuclear ou pela fusão nuclear para gerar uma explosão extremamente poderosa. Trata-se de uma das invenções mais significativas e controversas da história. Desenvolvida durante a Segunda Guerra Mundial, foi empregada pelos Estados Unidos para bombardear as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki, em agosto de 1945.

Esse evento marcou o fim da guerra no Pacífico, mas também abriu um intenso debate ético e moral sobre o uso de armas nucleares. Nesse sentido, a destruição em massa e os efeitos devastadores em longo prazo causados por essas bombas serviram como um alerta para a humanidade sobre os perigos da guerra e da tecnologia sem controle.

Leia também: Fissão nuclear — detalhes sobre o processo nuclear com base no qual a bomba atômica foi desenvolvida

Tópicos deste artigo

Resumo sobre bomba atômica

  • Bomba atômica é uma arma de destruição em massa que utiliza a energia liberada pela fissão nuclear ou pela fusão nuclear para gerar uma explosão extremamente poderosa.
  • A bomba nuclear propriamente dita utiliza a energia liberada pela fissão nuclear de átomos de urânio-235 ou plutônio-239 para criar explosões, com efeitos em longo prazo devido à radiação.
  • Outro tipo de bomba atômica é a bomba de hidrogênio, que utiliza a energia liberada pela fusão nuclear e é ainda mais potente que a bomba de fissão nuclear devido à maior liberação de energia.
  • A primeira bomba atômica foi desenvolvida, durante a Segunda Guerra Mundial, como parte do Projeto Manhattan, liderado pelos Estados Unidos.
  • Os efeitos da bomba atômica podem ser divididos em três categorias principais: efeitos da explosão, efeitos da radiação e efeitos secundários.
  • As bombas atômicas lançadas sobre as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki, em agosto de 1945, foram os únicos casos em que armas nucleares foram usadas em combate até hoje.
  • As explosões das bombas atômicas causaram mortes imediatas e efeitos devastadores em longo prazo devido à radiação, resultando em muitas vítimas.
  • A energia liberada por uma bomba atômica é equivalente a milhares de toneladas de explosivos convencionais, o que a torna uma arma extremamente poderosa.

O que é bomba atômica?

Também conhecida como bomba nuclear, a bomba atômica é um dispositivo explosivo que utiliza a energia liberada pela fissão nuclear ou pela fusão nuclear para gerar uma explosão extremamente poderosa.

Funcionamento da bomba atômica

O funcionamento de uma bomba atômica geralmente parte do princípio do processo de fissão nuclear. Há liberação controlada da energia contida nos núcleos dos átomos de elementos como o urânio-235 e o plutônio-239. Esse processo, conhecido como fissão nuclear, ocorre quando os núcleos desses átomos são divididos em fragmentos menores ao serem atingidos por nêutrons. Como consequência, há liberação de uma quantidade imensa de energia, resultando em uma explosão extremamente poderosa.

Ilustração mostrando a reação em cadeia de fissão nuclear, o princípio base do funcionamento da bomba atômica.
A reação em cadeia de fissão nuclear é o princípio base do funcionamento da bomba atômica.

Nesse sentido, o funcionamento de uma bomba atômica é baseado na capacidade de iniciar e manter uma reação em cadeia de fissão nuclear, controlando o momento exato da liberação dessa energia para obter o máximo impacto destrutivo. Além disso, para que uma bomba atômica funcione, é necessário um mecanismo que permita controlar a liberação da energia nuclear.

O controle da liberação da energia nuclear é feito por meio de um dispositivo chamado de detonador, que pode ser acionado por diversos métodos, como um explosivo convencional ou por disparo de nêutrons. Sendo assim, quando o detonador é acionado, ele comprime e aquece o núcleo do material fissível, iniciando a reação em cadeia de fissão nuclear, que libera uma quantidade imensa de energia em forma de calor, luz e radiação, resultando na explosão característica de uma bomba atômica.

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Quais são os tipos de bomba atômica?

Existem dois tipos principais de bombas atômicas. A seguir, falaremos um pouco sobre as diferenças entre elas:

  • Bomba de fissão nuclear: também conhecida como bomba atômica propriamente dita, utiliza o processo de fissão nuclear, no qual núcleos de átomos pesados, como urânio-235 ou plutônio-239, são divididos em fragmentos menores quando atingidos por nêutrons, liberando grande quantidade de energia, causando uma explosão devastadora.
  • Bomba de fusão nuclear (bomba de hidrogênio): conhecida como bomba termonuclear, utiliza o processo de fusão nuclear, no qual núcleos de átomos leves, como os de hidrogênio, se combinam para formar núcleos mais pesados, liberando uma quantidade ainda maior de energia do que a fissão nuclear. Sendo assim, a bomba de hidrogênio é considerada mais poderosa que a bomba de fissão.
Ilustração mostrando a reação de fusão nuclear, princípio de funcionamento da bomba de nitrogênio, um tipo de bomba atômica.
Reação de fusão nuclear dos isótopos de hidrogênio, deutério e trítio, com liberação de energia.

Para saber mais detalhes sobre a bomba de hidrogênio, clique aqui.

Efeitos da bomba atômica

Os efeitos da bomba atômica podem ser divididos em três categorias principais: efeitos da explosão, efeitos da radiação e efeitos secundários. A seguir, as características de cada um deles.

Efeitos da explosão da bomba atômica

  • Onda de choque: a explosão inicial da bomba cria uma onda de choque que se propaga em uma velocidade muito alta, causando danos estruturais em edifícios, casas e outras estruturas próximas ao ponto de detonação.
  • Calor intenso: a explosão gera uma intensa radiação térmica que pode incendiar materiais inflamáveis e causar queimaduras em pessoas e objetos expostos. Nesse caso, a temperatura próxima ao epicentro da explosão pode chegar a milhões de graus Celsius.

Efeitos da radiação da bomba atômica

  • Radiação inicial: durante a explosão, são emitidos raios gama e nêutrons, que são altamente penetrantes e podem causar danos graves aos tecidos vivos, sendo responsáveis por muitos dos casos de doenças agudas após uma explosão nuclear.
  • Radiação residual: após a explosão, os resíduos radioativos continuam emitindo radiação por um longo período, podendo contaminar o ambiente e causar doenças crônicas, como câncer, em pessoas expostas.
Efeitos da radiação na pele de um sobrevivente à bomba atômica de Hiroshima.
Efeitos da radiação na pele de um sobrevivente à bomba atômica de Hiroshima.

Efeitos secundários da bomba atômica

  • Pulverização e escombros: a explosão pode pulverizar materiais e criar escombros que são lançados em alta velocidade, causando ferimentos graves e danos adicionais.
  • Incêndios e queimadas: a radiação térmica da explosão pode causar incêndios em áreas extensas, aumentando ainda mais o impacto da explosão.
  • Efeitos psicológicos: além dos danos físicos, a explosão de uma bomba atômica pode causar traumas psicológicos graves em sobreviventes e testemunhas, conhecidos como estresse pós-traumático.

Importante: Podemos notar o quanto os efeitos da bomba atômica são devastadores e duradouros, afetando não apenas as pessoas diretamente expostas à explosão como também o ambiente e as gerações futuras devido à contaminação radioativa. Por isso, o uso de armas nucleares é considerado extremamente perigoso e é motivo de grande preocupação em todo o mundo.

Primeira bomba atômica

A primeira bomba atômica foi desenvolvida, durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), como parte do Projeto Manhattan, um esforço de pesquisa e desenvolvimento liderado pelos Estados Unidos com o objetivo de construir armas nucleares. Em meio a isso, a bomba foi detonada em 16 de julho de 1945, durante um teste chamado Trinity, no deserto de Alamogordo, no Novo México. Essa bomba, conhecida como Gadget, foi o protótipo da bomba de plutônio que seria posteriormente usada em combate.

Acesse também: Qual foi o papel dos cientistas na Segunda Guerra Mundial?

Bombas atômicas de Hiroshima e Nagasaki

As bombas atômicas lançadas sobre as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki, em agosto de 1945, foram eventos históricos que tiveram consequências devastadoras e que ainda reverberam. Sendo assim, vejamos alguns detalhes desses eventos:

  • Bomba atômica de Hiroshima: a primeira bomba atômica usada em combate foi detonada sobre a cidade de Hiroshima, no Japão, em 6 de agosto de 1945. Conhecida como Little Boy, essa bomba era um dispositivo de fissão nuclear que utilizava urânio-235. Nesse ataque, a explosão destruiu grande parte da cidade e causou a morte de aproximadamente 140.000 pessoas até o final de 1945, além de causar danos graves às estruturas e ao meio ambiente.
  • Bomba atômica de Nagasaki: três dias depois da detonação em Hiroshima, em 9 de agosto de 1945, os Estados Unidos detonaram uma segunda bomba atômica, sobre a cidade de Nagasaki, no Japão. Conhecida como Fat Man, essa bomba, também de fissão nuclear, utilizou plutônio-239. A explosão causou a morte de aproximadamente 70.000 pessoas.
Momento da explosão da bomba atômica de Nagasaki.
Momento da explosão da bomba atômica de Nagasaki.

Diante disso, os ataques a Hiroshima e Nagasaki tiveram um impacto duradouro na história mundial, marcando o início da era nuclear e mudando para sempre a percepção da humanidade sobre a guerra e a paz. Para saber mais detalhes sobre os efeitos das bombas atômicas em Hiroshima e em Nagasaki, clique aqui.

História da bomba atômica

A história da bomba atômica teve início no século XX, quando cientistas começaram a explorar as propriedades dos átomos e a teoria da física nuclear. Para uma melhor compreensão, vamos destacar os principais pontos acerca dos desdobramentos históricos dessa invenção:

  1. Descoberta da fissão nuclear: em 1938, os cientistas Otto Hahn e Fritz Strassmann descobriram a fissão nuclear, o que foi fundamental para o desenvolvimento da bomba atômica, pois mostrou que uma reação em cadeia de fissão nuclear poderia liberar uma quantidade significativa de energia.
  2. Projeto Manhattan: em 1942, durante a Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos iniciaram o Projeto Manhattan, com o objetivo de construir uma bomba atômica antes da Alemanha Nazista. Liderado pelo físico J. Robert Oppenheimer, o projeto reuniu alguns dos maiores cientistas da época para trabalhar no desenvolvimento da bomba atômica.
Fotografia do Dr. J. Robert Oppenheimer, físico atômico e chefe do Projeto Manhattan, que criou a bomba atômica.
Dr. J. Robert Oppenheimer, físico atômico e chefe do Projeto Manhattan.
  1. Desenvolvimento da bomba atômica: em julho de 1945, o Projeto Manhattan realizou, com sucesso, o primeiro teste de uma bomba atômica em Alamogordo, Novo México, chamado de Trinity Test. O teste confirmou a viabilidade da bomba atômica. Sendo assim, poucos dias depois, em agosto de 1945, os Estados Unidos lançaram bombas atômicas sobre as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki, marcando o primeiro e único uso de armas nucleares em combate até hoje.

Foto tirada nove segundos após a detonação da bomba atômica no Trinity Test, em 16 de julho de 1945, Alamogordo, Novo México.
Foto tirada cerca de nove segundos após a detonação da bomba atômica no Trinity Test, em 16 de julho de 1945, em Alamogordo, no Novo México.
  1. Consequências da bomba atômica: os ataques a Hiroshima e Nagasaki causaram uma devastação sem precedentes, matando centenas de milhares de pessoas e deixando um legado de destruição e sofrimento. Além disso, o desenvolvimento da bomba atômica levou a uma corrida armamentista nuclear entre os Estados Unidos e a União Soviética durante a Guerra Fria (1947-1991), aumentando os temores de um conflito nuclear global. Por outro lado, a bomba atômica também teve um impacto profundo na política internacional, levando a esforços para controlar a proliferação de armas nucleares e promover o desarmamento nuclear.

No Brasil existe bomba atômica?

O Brasil não possui armas nucleares nem desenvolveu bombas atômicas, uma vez que o país é signatário do Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP), que busca limitar a disseminação de armas nucleares e promover o desarmamento nuclear. O Brasil também é parte do Tratado de Tlatelolco, que estabelece a América Latina e o Caribe como uma zona livre de armas nucleares. Dessa forma, o programa nuclear brasileiro é voltado principalmente para fins pacíficos, como a geração de energia elétrica por meio de usinas nucleares.

Leia também: O que é o Tratado sobre a Proibição de Armas Nucleares (TPAN)?

Curiosidades sobre a bomba atômica

  • As primeiras bombas atômicas eram relativamente grandes e pesadas. Por exemplo, a bomba Little Boy tinha cerca de 3 metros de comprimento e pesava cerca de 4,5 toneladas. Já a bomba Fat Man tinha cerca de 3,5 metros de comprimento e pesava cerca de 4,5 toneladas.
  • A bomba Little Boy tinha uma potência estimada em cerca de 15 kilotons, enquanto a bomba Fat Man tinha uma potência de cerca de 21 kilotons.
  • O desenvolvimento da bomba atômica foi um processo altamente secreto e complexo. Centenas de cientistas e engenheiros trabalharam no Projeto Manhattan, que envolveu pesquisas em diversas áreas, como física nuclear, engenharia e metalurgia.
  • Além dos Estados Unidos, outros países desenvolveram bombas atômicas: União Soviética, Reino Unido e França. Mais tarde, países como China, Índia, Paquistão e Coreia do Norte também desenvolveram armas nucleares.

Fontes

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Por: Jhonilson Pereira Gonçalves

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